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quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Walter Winchell






(7 de abril de 1897 — 20 de fevereiro de 1972)
foi um jornalista e comentarista de rádio estado-unidense. Ele é considerado o "inventor da coluna social moderna"1 e o primeiro a falar sobre a vida pessoal de figuras públicas.


Nascido em Nova York, Winchell começou em 1924, no jornal New York Evening Graphic, como colunista social, e não demorou a fazer sucesso.3 Transferiu-se em junho de 1929 para o New York Daily Mirror, que pertencia a William Randolph Hearst, e passou a ter sua coluna distribuída para jornais ao longo dos Estados Unidos. Em determinado momento, ela chegou a ser distribuída para mais de 2 mil jornais.1 Nos anos 1920 escreveu ainda uma coluna para a revista Billboard, causando impacto com fofocas e sensacionalismo.


Em maio de 1930 passou a falar de fofocas no rádio, no programa Lucky Strike Dance Hour e em dezembro de 1932 ganhou seu próprio programa na Rádio NBC, um espaço de 15 minutos nas noites de domingo em que Winchell falava sobre fofocas e notícias.

Ele foi um dos primeiros comentaristas a atacar Adolf Hitler e os nazistas estado-unidenses abertamente, em 1933. Após a entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial, suas colunas no jornal e seus programas no rádio passaram a ser dominadas pelo tema.

Seu programa de rádio na NBC, já com audiências mais baixas, duraria até 1955, embora tenha sido ressuscitado, sem sucesso, em 1960. Em 1959, ele estreou como narrador do seriado Os Intocáveis, seu trabalho mais conhecido, que durou cinco anos. Ele ficaria na Hearst até 1963, também com um número menor de leitores.
O fechamento do Daily Mirror praticamente decretou sua aposentadoria. A aposentadoria "oficial" foi anunciada em 5 de fevereiro de 1969, quando ele citou como um dos principais motivos o suicídio de seu filho, Walter Winchell Jr., pouco mais de um mês antes.

Winchell morreu de câncer de próstata em 20 de fevereiro de 1972, aos 74 anos. Seu obituário saiu na primeira página do jornal The New York Times, mas, ainda assim, sua filha Walda foi a única pessoa a comparecer a seu enterro. De acordo com o biógrafo Neal Gabler, vários dos ex-colegas de trabalho de Winchell manifestaram interesse em ir ao funeral, mas Walda não permitiu que eles fossem.



*Ele também foi a voz que apresentava os episódios do seriado 'Os intocáveis'', estrelado por Robert Stack, serie que narrava os dias da lei-seca dos Estados Unidos, com sua proibições, gangsters e contrabandos, que preencheram minha meninice, com as proibições de minha avó, e minhas tia-avós para não olhar aquele programa na TV!



''Otimista é aquele que se vê obrigado a subir numa árvore para fugir de um leão e ainda aprecia a paisagem.''

 Walter Winchell



 ''Nunca acima de você.
Nunca abaixo de você.
Sempre ao seu lado.'
'

Walter Winchell




''Amigo é aquele que entra quando o resto do mundo sai.''


Walter Winchell

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Sir Nicholas Winton - 105 anos -



(Nascido Nicholas Wertheim; Hampstead,19 de maio de 1909)

é um britânico que organizou o resgate de 669 crianças em sua maioria judias na antiga Checoslováquia (também Tchecoslováquia no Brasil),
antes das suas deportações campos de concentração nazistas, salvando-as da morte certa em 1939, antes do início da Segunda Guerra Mundial, Muitas vezes chamado de Schindler britânico.

Nicholas Winton foi agraciado com a Ordem de Tomáš Garrigue Masaryk, Quarta Classe, pelo Presidente Checo em 1998.

No aniversário da Rainha, em 1983, foi nomeado membro da Ordem do Império Britânico por seu trabalho na instalação de asilos da sociedade Abbeyfield na Grã-Bretanha e, em 2002, elevado a cavaleiro pela rainha Elizabeth II em reconhecimento ao seu trabalho no salvamento das crianças.

Ele encontrou-se com a Rainha novamente durante sua visita de Estado à Eslováquia, em outubro de 2008.

O asteróide 19384_Winton foi nomeado em sua honra pelo casal de astrônomos checos Jana Tichá e Miloš Tichý.

Em 2008, Nicholas Winton foi homenageado pelo governo checo de várias formas: uma escola de ensino elementar em Kunžak recebeu seu nome 8 e foi agraciado com a Cruz do Mérito do Ministério da Defesa, Grau I.8 Também foi indicado pelo governo checo para o Prêmio Nobel da Paz de 2008.

Por ter antepassados judeus, Winton não foi agraciado no quadro de Justos entre as Nações. (Isso é a maldição da humanidade, DISCRIMINAÇÃO !)

Winton está vivo e são, e não vê sua atitude como extraordinária.

Nicholas Winton (Herói Silencioso)



Isso não vai dar certo! Você é louco? Não vale a pena tentar! Essas e outras expressões desestimulantes foram ouvidas por um jovem inglês, com 29 anos de idade, quando viajou à Tchecoslováquia, no início da 2ª Guerra Mundial. Quem era aquele jovem e o que ele tentaria fazer?

Nicholas George Winton, um rapaz cheio de sonhos, assistiu naquele país a um quadro que marcaria para sempre a sua sensibilidade: casais seriam levados de trens para campos de concentração, enquanto que seus inocentes filhos, arrancados à força, seguiriam para o extermínio em câmaras de gás. O que fez Nicholas? Simplesmente livrou do holocausto 669 crianças ao encaminhá-las para a Inglaterra e Suécia, dando-lhes um novo lar. Comparar o clima de terror no país invadido pelo sanguinário Adolf Hitler com a coragem e o êxito quase solitário de Nicholas Winton seria “desenhar com nitidez o impossível”. Nada disso e muito mais foram suficientes para deter o rapaz, que hoje está com 101 anos de vida.

O silêncio sepulcral sobre o assunto acompanhou Nicholas até pouco tempo, quando no sótão de sua casa encontraram intatos dados com fotografias das crianças que ele salvou; algumas hoje octogenárias. Daí para a consagração do Herói Silencioso foi um passo. A rainha Elizabeth, da Inglaterra, conferiu-lhe no Palácio de Buckingham o grau de Cavaleiro da Ordem Britânica. O mundo hoje reverencia Sir Nicholas Winton.

O Grupo G7 aqui instituído e presidido pelo Cel. Hely Araújo da Silveira criou o Diploma Nicholas Winton para laurear pessoas que, dentre outros recursos para vencer, usam os obstáculos como trampolins. Também integram o G7: Afrânio Fernandes de Paula, Daniel Fabre, José Henrique Vinagre, Maurício Ferreira, Paulo Pinheiro e Ricardo Aparecido Santos.

À maneira discreta do Patrono da instituição, no dia 02/12/2010, o Grupo G7 conferiu a Comenda Nicholas Winton para: Agostinho Cardoso, Carlos Finholdt, José Wilson Rodrigues, Jurandir Ferreira, Leda Teixeira Vale, Luiz Gonzaga de Oliveira, Maria Laura Araújo Perez, Zuleica Acedo (Associação dos Voluntários de Combate ao Câncer de Uberaba) e este escriba.

Frente às nossas dificuldades teremos doravante como referência a célebre frase de Nicholas Winton: “Tive a ideia de resgatar as crianças quando todo mundo achava que nem valeria a pena tentar”.

João Eurípedes Sabino - 17/12/2010

(*) presidente do Fórum Permanente dos Articulistas de Uberaba e Região; membro da Academia de Letras do Triângulo Mineiro