Entre os principais violinistas internacionais, Gidon Kremer desenvolveu uma das carreiras certamente menos convencionais. Nascido em Riga,(27/02/1947) na Letónia, começou os seus estudos aos quatro anos de idade com o seu pai e o seu avô, ambos exímios executantes de instrumentos de cordas. Aos sete anos iniciou a sua aprendizagem formal, ingressando na Escola de Música de Riga. Aos dezasseis anos foi-lhe atribuído o Primeiro Prémio da República da Letónia e dois anos mais tarde começou a estudar com David Oistrach no Conservatório de Moscovo. Em 1967 ganhou o Concurso Queen Elizabeth, seguindo-se Primeiros Prémios nos Concursos Internacionais Paganini e Tchaikovsky.
Estes sucessos lançaram a distinta carreira de Gidon Kremer, estabelecendo a sua reputação mundial como uma dos mais originais e completos artistas da sua geração. Apresentou-se em todos os grandes palcos mundiais de concertos, com as mais prestigiadas orquestras da Europa e da América. Colaborou com os mais destacados maestros, incluindo Leonard Bernstein, Herbert von Karajan, Christoph Eschenbach, Nikolaus Harnoncourt, Lorin Maazel, Riccardo Muti, Zubin Mehta, James Levine, Valery Gergiev, Claudio Abbado e Sir Neville Marriner, entre outros.
O repertório de Gidon Kremer é invulgarmente extenso, englobando todas as principais obras para violino dos períodos clássico e romântico, bem como a música de compositores do século XX, como Alfred Schnittke, Arvo Pärt, Giya Kancheli, Sofia Gubaidulina, Valentin Silvestrov, Luigi Nono, Aribert Reimann, Peteris Vasks, John Adams e Astor Piazzolla.
O catálogo discográfico de Gidon Kremer é extremamente extenso, contendo mais de 100 álbuns, muitos dos quais receberam importantes prémios internacionais em reconhecimento pelos seus excepcionais dotes interpretativos; entre eles contam-se os prestigiantes Grand Prix du Disque, Deutsche Schallplattenpreis, Ernst-von-Siemens Musikpreis, Bundesverdienstkreuz, Premio dell'Accademia Musicale Ghigiana, Triumph Prize 2000 (Moscovo) e, em 2001, o Prémio da UNESCO. Em Fevereiro de 2002, Gidon Kremer e a Kremerata Baltica receberam um Grammy pela disco intitulado After Mozart (Nonsuch), na categoria ''Best small Ensemble Performance''.
Em 1981, Gidon Kremer fundou em Lockenhaus, na Áustria, um festival de música de câmara que tem lugar todos os verões. Durante dois anos, 1997-98, assumiu a liderança artística do Festival de Gstaad, sucedendo a Sir Yehudi Menuhin, o seu fundador. Em 1997 fundou a orquestra de câmara Kremerata Baltica que reúne jovens músicos de talento dos três Estados Bálticos. Desde então, Gidon Kremer tem realizado frequentes digressões com esta orquestra, apresentando-se nas principais salas de concertos e festivais internacionais. Gravou também vários CDs com a Kremerata Baltica, para as etiquetas Teldec e Nonesuch, tendo o primeiro sido dedicado à música de Peteris Vasks e Astor Piazzolla. A partir de 2002, Gidon Kremer é o Director Artístico de um novo festival em Basileia - ''les muséiques''.
Gidon Kremer toca um violino Guarnerius del Gesù ''ex-David'', datado de 1730. É também o autor de três livros, publicados em alemão, que reflectem as suas orientações artísticas.
Estes sucessos lançaram a distinta carreira de Gidon Kremer, estabelecendo a sua reputação mundial como uma dos mais originais e completos artistas da sua geração. Apresentou-se em todos os grandes palcos mundiais de concertos, com as mais prestigiadas orquestras da Europa e da América. Colaborou com os mais destacados maestros, incluindo Leonard Bernstein, Herbert von Karajan, Christoph Eschenbach, Nikolaus Harnoncourt, Lorin Maazel, Riccardo Muti, Zubin Mehta, James Levine, Valery Gergiev, Claudio Abbado e Sir Neville Marriner, entre outros.
O repertório de Gidon Kremer é invulgarmente extenso, englobando todas as principais obras para violino dos períodos clássico e romântico, bem como a música de compositores do século XX, como Alfred Schnittke, Arvo Pärt, Giya Kancheli, Sofia Gubaidulina, Valentin Silvestrov, Luigi Nono, Aribert Reimann, Peteris Vasks, John Adams e Astor Piazzolla.
O catálogo discográfico de Gidon Kremer é extremamente extenso, contendo mais de 100 álbuns, muitos dos quais receberam importantes prémios internacionais em reconhecimento pelos seus excepcionais dotes interpretativos; entre eles contam-se os prestigiantes Grand Prix du Disque, Deutsche Schallplattenpreis, Ernst-von-Siemens Musikpreis, Bundesverdienstkreuz, Premio dell'Accademia Musicale Ghigiana, Triumph Prize 2000 (Moscovo) e, em 2001, o Prémio da UNESCO. Em Fevereiro de 2002, Gidon Kremer e a Kremerata Baltica receberam um Grammy pela disco intitulado After Mozart (Nonsuch), na categoria ''Best small Ensemble Performance''.
Em 1981, Gidon Kremer fundou em Lockenhaus, na Áustria, um festival de música de câmara que tem lugar todos os verões. Durante dois anos, 1997-98, assumiu a liderança artística do Festival de Gstaad, sucedendo a Sir Yehudi Menuhin, o seu fundador. Em 1997 fundou a orquestra de câmara Kremerata Baltica que reúne jovens músicos de talento dos três Estados Bálticos. Desde então, Gidon Kremer tem realizado frequentes digressões com esta orquestra, apresentando-se nas principais salas de concertos e festivais internacionais. Gravou também vários CDs com a Kremerata Baltica, para as etiquetas Teldec e Nonesuch, tendo o primeiro sido dedicado à música de Peteris Vasks e Astor Piazzolla. A partir de 2002, Gidon Kremer é o Director Artístico de um novo festival em Basileia - ''les muséiques''.
Gidon Kremer toca um violino Guarnerius del Gesù ''ex-David'', datado de 1730. É também o autor de três livros, publicados em alemão, que reflectem as suas orientações artísticas.
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