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terça-feira, 17 de março de 2009

KONSTANTINOS KAVÁFIS



Κωνσταντίνος Πέτρου Καβάφης [no alfabeto grego]
(Alexandria, 29 de abril de 1863 — Alexandria, 29 de abril de 1933.)

Constantine P. Cavafy (Kavafis), nasceu em Alexandria (Egipto) em 1863.
O seu pai morreu em 1870, deixando a família em precária situação financeira.
A sua mãe e os seus seis irmãos mudaram-se para Inglaterra dois anos depois.
Devido à má administração dos bens da família por parte de um dos filhos,
a família foi forçada a regressar a Alexandria, na pobreza.

Os sete anos que Kavafis passou em Inglaterra foram importantes na formação da sua sensibilidade poética.
O seu primeiro verso foi escrito em inglês (assinando 'Constantine Cavafy'),
e o seu subsequente trabalho poético demonstra uma familiaridade substancial com a tradição poética inglesa, em particular as obras de Shakespeare, Browning e Oscar Wilde.

Os anos que se seguiram, de regresso a Alexandria, representaram tempos de pobreza e desconforto, mas revelaram-se igualmente significativos no desenvolvimento da sensibilidade de Kavafis. Este escreveu os seus primeiros poemas - em inglês, francês e grego - durante este tempo, em que aparentemente também teve as primeiras relações homossexuais.

Tendo trabalhado durante 30 anos na Bolsa de Valores Egípcia, Kavafis permaneceu em Alexandria até à sua morte, que ocorreu em 1933, por motivo de câncer da laringe. Sabe-se que recebeu a sagrada comunhão da Igreja Ortodoxa pouco antes de morrer e que o seu último gesto foi desenhar um círculo numa folha branca e depois
colocar um ponto no meio do círculo.

Pelos contornos da sua história fragmentária, poder-se-ia dizer que a vida mais rica de Kavafis seria a vida interior sustentada pelas suas relações pessoais e pela sua criatividade artística.
Embora Kavafis tenha conhecido inúmeros homens das letras durante as suas viagens a Atenas, não recebeu o total apreço dos letrados atenienses senão aquando da publicação da sua colectânea de poemas em 1935. Parece provável que a sua importância tenha permanecido relativamente irreconhecida antes da sua morte precisamente pelas mesmas razões que hoje o estabelecem como um dos mais
originais e influentes poetas gregos do século XX: o seu irredutível desapreço,
na idade adulta, pela retórica que então prevalecia entre os poetas da Grécia continental; a sua quase prosaica frugalidade no uso de figuras de estilo e metáforas; a sua constante evocação de ritmos falados e coloquialismos;
a sua franca e avant-garde abordagem dos temas homossexuais;
a sua re-introdução dos modos epigramático e dramático que haviam permanecido largamente abandonados desde os tempos helenísticos;
o seu frequentemente esotérico mas brilhantemente vivo sentido de história;
a sua dedicação ao Helenismo, aliada a um estatuo cinismo relativamente à política; o seu perfeccionismo estético;
a sua criação de um mundo ricamente mítico durante a sua idade adulta.
Estes tributos, possivelmente pouco valorizados na sua época, hoje estão indubitavelmente entre os que lhe garantirão um lugar duradouro na tradição literária do mundo ocidental.

Um dos poemas de Kavafís que mais gosto, onde percebe-se por suas ansiosas metáforas, sua angústia e sofrimento, ocasionados pela forte discriminação,
da época, a homossexualidade do autor.


Muros


Sem piedade e sem pudor, sem dó e sem cuidado
à minha volta espessos muros tão altos quem teceu?

E eis­‑me agora aqui na sorte a que fui dado,
em mais não penso: não me sai da idéia o que aconteceu.

Lá fora há tanto que fazer - tudo ruído!
E, se estes muros construíram, porque não dei por tal?

Não ouvi de pedreiro nem voz nem ruído
E sem saber fiquei fechado, sem vista e sem portal.

Konstantinos Kaváfis


mms

SYLVIA ORTHOF



Sylvia Orthof nasceu no Rio de Janeiro em 1932, e ali mesmo faleceu em 1997.
Adorava ser carioca.

Estudou teatro, mímica e desenho em Paris e ao regressar para o Brasil, fez de tudo nas artes dramáticas: escreveu, dirigiu, fez cenários e figurinos e tantas outras atividades.

Enquanto se dedicava de corpo e alma ao teatro, Ruth Rocha a convidou e a convenceu a escrever textos infantis. No começo, ela achou que não iria conseguir, mas que nada! Pegou gosto e escreveu mais de 120 livros. Muitos deles foram premiados com prêmios importantíssimos, inclusive o Jabuti.



Filha de um casal de judeus austríacos que deixou Viena entre as duas guerras, para buscar paz e trabalho.
Filha única de imigrantes pobres, teve uma infância difícil. Aprendeu a falar primeiro alemão e falava português com sotaque e errado até a idade escolar.
Aos 18 anos, foi estudar teatro em Paris. Um ano depois, voltou ao Brasil e trabalhou como atriz no Teatro Brasileiro de Comédias, em São Paulo (o TBC), e, no Rio, atuou com grandes nomes do teatro e da TV.
Escritora muito amada, com a sua irreverência poética inesquecível, publicou mais de 100 livros para crianças e jovens e teve 13 títulos premiados pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil com o selo Altamente Recomendável para Crianças.
Sylvia morreu em 1997, mas até hoje exerce grande influência sobre um grande número de autores infantis.

Entrar numa história de Sylvia Orthof é encher os olhos de susto, mas não um susto de tremer perna ou bater queixo.
O susto que as histórias de Sylvia dão na gente são carregados de perplexidade, arregalam a gente por dentro, dão largura no pensamento.



Ganhadora do Prêmio Jabuti, por A Vaca Mimosa e a Mosca Zenilda (1997),
Sylvia teve vários trabalhos adaptados para o teatro e quebrou tudo quanto é estereótipo na literatura infantil brasileira, com o seu texto desobediente, esmerado, abusado, feito de riso, provocação e arrepio.
Afinal, a criatividade de Sylvia Orthof jamais coube em rótulos.
Como ela mesma já disse, as histórias clássicas da literatura infantil sempre tiveram um ponto de vista muito machista. “Ninguém pergunta à Cinderela se ela quer casar com o príncipe.
Mas, ao mesmo tempo, a autora defendia a leitura dos contos tradicionais,
desde que houvesse uma reflexão.
“Se Chapeuzinho Vermelho tem tanta força até hoje, é porque tem o seu valor.
Só precisamos tomar cuidado para não apresentarmos essas histórias com
uma mensagem moralista.
Vamos discutir um pouco. Por que não podemos sair do caminho e procurar
um atalho na vida? Será que em todo lugar há um lobo?
E será que devemos ter tanto medo dos lobos?”, questionava.



Além de questionar velhos conceitos, Sylvia Orthof sempre vivia do modo como escrevia: espalhando encantamento por onde passava.
Autora de um dos maiores clássicos da literatura infantil brasileira, Uxa, Ora Fada, Ora Bruxa (1985), que mostra, com estilo único, os dois lados de todos nós, Sylvia era apaixonada por jardins e flores. Aliás, a sua favorita era a Maria sem Vergonha. “Gosto muito dessa flor. Lá em casa, temos uma escada, no jardim.
E as flores não quiseram nascer no canteiro. Não foram exatamente as marias, mas também são sem vergonha. Elas nasceram por entre as pedras do muro. Sempre assim. Nascem nos lugares mais impossíveis.
Aí um rapaz queria cortá-las das pedras, mas eu reagi: - Não faça isso.
Elas lutaram tanto por esse lugar”, disse Sylvia, numa entrevista.
E acrescentou: “O jardim é uma coisa que precisa de atenção, como os livros.
Mas não gosto daqueles jardins muito cuidados.
Podados demais. As plantas, como as histórias, têm direito de espreguiçar onde quiserem”. E as histórias da Sylvia continuam espreguiçando, ou melhor, continuam despertando leitores de toda idade.



Fontes:
Rosa Amanda Strausz
E Netlog

sexta-feira, 13 de março de 2009

sábado, 7 de março de 2009

Josef Hassid



Josef Hassid (Polish: Józef Chasyd)

(December 28, 1923 - November 7, 1950) was a Polish violinist.

He was noted for his intense vibrato and temperament, causing Fritz Kreisler to say "A Heifetz violinist comes around every 100 years, a Hassid every 200.
" Furthermore pianist Gerard Moore called him "possibly the most incandescent prodigy after perhaps Yehudi Menuhin." He received an honorary diploma
in the 1935 Henryk Wieniawski Violin Competition in Warsaw and traveled to London in 1938 with his father, since his mother had died when Hassid was young.
However, the start of World War II prevented their return to Poland.
He performed in London (where he suffered from a memory lapse while
playing the Tchaikovsky Concerto in Queen's Hall)
and recorded for HMV;
his great legacy to music is in the form of 9 recordings among which Joseph Achron's Hebrew Melody is notable. 2 of these recordings are the same piece; the second, later recording was made after undergoing roughly a year under Carl Flesch's teachings.

He was first placed in a psychiatric hospital in 1941 after suffering from a nervous breakdown at the age of 18. He was admitted again in 1943 and was diagnosed with acute schizophrenia. He was lobotomised in late 1950 and died at the age of 26.

Josef Hassid was one of several prodigies whose brilliant careers were short lived. Bruno Monsaingeon's The Art of Violin commemorates Hassid.



Hebrew Melody Op.33
Composer: Joseph Archron (1886 - 1943)
Gerald Moore (piano)
Recording Date 11/29/1940


Fritz Kreisler



Fritz Kreisler
(February 2, 1875 – January 29, 1962)

Was an Austrian-born violinist and composer; one of the most famous violinists of his day. He is noted for his sweet tone and expressive phrasing.
Like many great violinists of his generation, he produced a characteristic sound, which was immediately recognizable as his own. Although he was a violinist of the Franco-Belgian school, his style is nonetheless reminiscent of the gemütlich
(cozy) lifestyle of pre-war Vienna.

Kreisler was born in Vienna to a Jewish father and a Roman Catholic mother;
he was baptised at age twelve. He studied at the Vienna Conservatory and
in Paris, where his teachers included Anton Bruckner, Léo Delibes,
Jakob Dont, Joseph Hellmesberger, Jr., Joseph Massart, and Jules Massenet.
He made his United States debut at Steinway Hall in New York City
on November 10, 1888, and his first tour of the
United States in 1888/1889 with Moriz Rosenthal, then returned to Austria and applied for a position in the Vienna Philharmonic.
He was turned down by the concertmaster Arnold Rosé.
Hearing a recording of the Rosé Quartet it is easy to hear why - Rosé was sparing in his use of vibrato, and Kreisler would not have blended successfully with the orchestra's violin section. As a result, he left music to study medicine.
He spent a brief time in the army before returning to the violin in 1899,
giving a concert with the Berlin Philharmonic conducted by Arthur Nikisch.
It was this concert and a series of American tours from 1901 to 1903 that brought him real acclaim.

In 1910, Kreisler gave the premiere of Edward Elgar's Violin Concerto,
a work dedicated to him.
He briefly served in the Austrian Army in World War I before being honourably discharged after he was wounded.
He spent the remaining years of the war in America.
He returned to Europe in 1924,
living first in Berlin, then moving to France in 1938.
Shortly thereafter, at the outbreak of World War II, he settled once again in the United States, becoming a naturalized citizen in 1943.
He lived in that country for the rest of his life.
He gave his last public concert in 1947 and broadcast performances for a few years after that.

On April 26th, 1941, he was involved in the first of two traffic accidents that marked his life. Struck by a truck while crossing a street in New York, he fractured his skull, and was in a coma for over a week, as reported by Life magazine on May 12, 1941 (pp. 32-33). Towards the end of his life, he was in another accident while traveling in an automobile, and spent his last days blind and deaf from that accident, but he "radiated a gentleness and refinement not unlike his music," according to Archbishop Fulton J. Sheen who visited him frequently during that time (Kreisler and his wife were converts to Catholicism). He died in New York City in 1962 and was interred in a private mausoleum in Woodlawn Cemetery, Bronx, NY.
The mausoleum of Fritz Kreisler in Woodlawn Cemetery

Kreisler wrote a number of pieces for the violin, including solos for encores,
such as "Liebesleid" and "Liebesfreud". Some of Kreisler's compositions were pastiches in an ostensible style of other composers,
originally ascribed to earlier composers such as Gaetano Pugnani, Giuseppe Tartini, Jacques Marnier Companie, and Antonio Vivaldi.
When Kreisler revealed in 1935 that they were actually by him and critics complained, Kreisler answered that critics had already deemed the compositions worthy: "The name changes, the value remains" he said.
He also wrote operettas including Apple Blossoms in 1919 and Sissy in 1932,
a string quartet and cadenzas, including ones for the Brahms D major violin concerto, the Paganini D major violin concerto,
and the Beethoven D major violin concerto.
His cadenza for the Beethoven concerto is the one most often
employed by violinists today.

He performed and recorded his own version of the Paganini D major violin concerto-first movement. This version is rescored and in some places reharmonised. The orchestral introduction is completely rewritten in some places. The overall effect is of a late nineteenth century work.

Kreisler owned several antique violins by luthiers Antonio Stradivari,
Pietro Guarneri, Giuseppe Guarneri, and Carlo Bergonzi, most of which eventually came to bear his name.
He also owned a Jean-Baptiste Vuillaume violin of 1860, which he often used as his second fiddle, and which he often loaned to the young prodigy Josef Hassid.

Kreisler's personal style of playing on record bears a resemblance
to Mischa Elman with a tendency towards expansive tempi,
a continuous and varied vibrato, remarkably expressive phrasing, and a melodic approach to passage work.
Kreisler employs considerable use of portamento and rubato
However considerable performance contrasts exist between Kreisler and Mischa Elman on the shared standard repertoire with the concerto
of Felix Mendelssohn serving as one example.




Schön Rosmarin is yet another of the wonderful short pieces for violin and piano by Kreisler: a delightful pen-portrait of Rosmarin, who is clearly a beautiful and somewhat vivacious young girl. Fritz Kreisler with pianist Carl Lamson.

Emil Gilels



Emil Grigoryevich Gilels (Russo: Эми́ль Григо́рьевич Ги́лельс)
(Odessa, 19 de outubro de 1916 – Moscou, 14 de outubro de 1985)

era um pianista clássico soviético. Emil Gilels é aclamado pelo seu brilhante domínio da técnica e pelo apurado controle da tonalidade do piano.
Gilels ostenta um imenso repertório, que variava de Scarlatti e Bach até os compositores contemporâneos, como Stravinsky e Prokofiev. Desse repertório,
podemos destacar as interpretações das obras de Robert Schumann, Johannes Brahms,
e principalmente de Sergei Prokofiev e de Ludwig van Beethoven.

Gilels nasceu em Odessa, filho de uma família de músicos judeus.
Ele começou a estudar piano aos seis anos de idade com o professor Yakov Tkach,
e fez sua primeira apresentação em público em 1929.
Em 1930, Gilels ingressou no Conservatório de Odessa, onde foi aluno de Berta Reingbald, a quem Gilels atribui como a sua primeira influência de formação.

Em 1933, Gilels vence o inédito "Concurso de piano da União Soviética",
aos 16 anos.
Após a graduação no Conservatório de Odessa em 1935, Gilels ingressou no Conservatório de Moscou, onde ele foi aluno do famoso professor
Heinrich Neuhaus e fora companheiro do pianista Sviatoslav Richter.
Em seu último ano no Conservatório, aos 21 anos, ele venceu o Festival Internacional Ysaÿe em Brussels, derrotando, por exemplo, os pianistas
Arturo Benedetti Michelangeli (que recebeu nota zero dos juízes italianos)
e Moura Lympany.

Gilels foi o primeiro artista soviético a ter permissão de viajar extensivamente para o Ocidente.
Após a Segunda Guerra Mundial, em 1947, Gilels começou uma turnê pela Europa e fez a sua primeira apresentação na América em 1955, interpretando o Concerto para piano No. 1 de Tchaikovsky, na Filadélfia.

Sua turnê nos EUA incluía Nova York e Chicago, onde ele foi regido por Fritz Reiner, pela Chicago Symphony Orchestra.
Gilels era considerado como um herói na União Soviética,
e ganhou o Prêmio Stalin em 1946, o prêmio Ordem de Lenin em 1961 e 1966,
e o Prêmio Lenin em 1962.



Gilels plays Scriabin: Etude op.2 no. 1

Leonid Kogan



Leonid Kogan plays Paganini´s Cantabile.

Leonid Borisovich Kogan

(November 17, 1924 - December 17, 1982)
(Hebrew: לאוניד בוריסוביץ' קוגן‎, Russian: Леонид Борисович Коган)
was a violin virtuoso, and one of the 20th century's most famous Soviet violinists. He ranked among the greatest representatives of the Soviet School of violin playing.

Kogan was born in Dnepropetrovsk, Ukraine, the son of a photographer who was an amateur violinist.
After showing an early interest and ability for violin playing, his family moved to Moscow, where he was able to further his studies.
From age ten he studied there with the noted violin pedagogue Abram Yampolsky. In that same year, 1934, Jascha Heifetz played concerts in Moscow.
"I attended every one," Kogan later said, "and can remember until now every note he played. He was the ideal artist for me." When Kogan was 12, Jacques Thibaud was in Moscow and heard him play.
The French virtuoso predicted a great future for him.

Kogan first studied at the Central Music School in Moscow (1934-43) then at the Moscow Conservatory (1943-48) also as a postgraduate (1948-51).

At the age of 17, and while still a student, he performed throughout the USSR. While still a student, he was co-winner of the first prize at the World Youth Festival, in Prague. In 1951 Kogan won first prize at the Queen Elizabeth Competition in Brussels with a dazzling performance of Paganini's first concerto that included an outstanding interpretation of the Sauret Cadenza.

His official debut was in 1941, playing the Brahms Concerto with the Moscow Philharmonic in the Great Hall of the Moscow Conservatory.

His international solo tours took him to Paris and London in 1955, and then South America and the USA in the following years. Kogan had a repertoire of over 18 concertos and a number of concertos by modern composers were dedicated to him.

In 1952, Kogan began teaching at the Moscow Conservatory, and in 1980 he was invited to teach at the Accademia Musicale Chigiana in Siena, Italy.

Kogan, a brilliant and compelling violinist, shunned publicity.
He lacked too some of the warmth and platform-charisma of David Oistrakh, his 16-year-older colleague. His career was always overshadowed by David Oistrakh, who in addition was strongly promoted by Soviet authorities. Kogan was made an Honoured Artist in 1955 and a People's Artist of the USSR in 1964, and received the Lenin Prize in 1965.

Kogan married Elizaveta Gilels (sister of the famous pianist Emil Gilels),
also a concert violinist. His son, Pavel Kogan, born in 1952, became a famous violinist and conductor.
His daughter, Nina Kogan, born 1954, is a concert pianist and became the accompanist and sonata partner of her father at an early age.

Kogan died of a heart attack (in the city of Mytishchi), while travelling by train between Moscow and Yaroslavl to a concert he was to perform with his son, Pavel.
Two days before, he had played the Beethoven Concerto in Vienna.

Boris Goldstein


Boris Goldstein performs Carl Flesch's transcription of Handel's 'Gebet' (Prayer) from Te Deum for violin and piano.

Boris Goldstein (Busya Goldshtein) (25 of December 1922, Odessa - 8 of November 1987, Hanover, Germany) was one of the brightest stars of violin.

A fantastically talented Soviet violinist whose music career was greatly hindered by the political situation in the USSR at that time.

As a young prodigy, he started violin studies in Odessa with the eminent pedagogue, Piotr Stolyarsky. As a teenager, Boris Goldstein, was singled out by Heifetz as being USSR's most brilliant violin talent.

He won the fourth prize of the 1935 Henryk Wieniawski Violin Competition in Warsaw; Ginette Neveu from France came first, David Oistrakh second, and Josef Hassid from Poland received the honorary diploma.

In 1937, at one of the most prestigious international competitions of its time,
the International Ysaye Competition, Stoliarsky students caused a sensation.
Top prizes were garnered by David Oistrakh, Boris Goldshtein (Goldstein), Yelizaveta Gilels and Mikhail Fikhtengoltz. The Soviet Politburo was indeed riding the propaganda machine to its fullest. "The results of the sessions created a profound impression: the Soviet school, with an assurance that bordered on arrogance, carried off all the prizes from the first down.

The latter was awarded without the slightest discussion to the great David Oistrakh. Everyone else had to be content with crumbs; the Belgian violin school, though still a source of pride, failed, and its absence at the final was much commented on; Arthur Grumiaux and Carlo Van Neste, both young and inexperienced, were not able to convince the jury."

Later he was forced to emigrate from Russia.....arriving in Germany, he taught and nurtured many budding musicians (but his solo career never recovered).

The composer Mikhail Goldstein was his brother.
Notable students of Boris Goldstein include Zakhar Bron and Alexander Skwortsow.