... os grilos agora tilintam e a luz da lua impregna as árvores de um bálsamo. Meu amor, se possível me aguarda, retorno a ti, clara a trilha que agora aos meus olhos se abre.
Linda homenagem da querida amiga Leila Derzi, ao poeta Fernando Campanella, pela passagem de seu aniversário.Clique na foto para ler.
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Arthur Rubinstein (Łódź,Polônia a 28 de janeiro de 1887 — Faleceu em Genebra, 20 de dezembro de 1982) foi um pianista polonês e judeu, que é muito conhecido como um dos melhores pianistas virtuosos do século XX. Foi aclamado internacionalmente por suas perfomances de Chopin e Brahms. Rubinstein começou a tocar piano muito cedo, com apenas três anos. Aos 6 anos, tocou em público pela primeira vez.
Entrou para o Conservatório de Varsóvia aos oito anos, onde foi aluno de Paderewski e Ludomir Rozyck. Prosseguiu seus estudos em Berlim com Heinrich Barth, apresentando um recital em 1900. Em 1906 apresentou-se em Nova Iorque, como solista da Orquestra da Philadelphia. Volta a morar na Europa. Em Paris, atua como professor de piano. Durante a 1ºGuerra Mundial, atua como intérprete militar em Londres. Apresenta-se em duo com o violinista Eugène Ysaye. Em 1916 visita a Espanha, onde interpreta composições de Granados e Manuel de Falla. A Fantasia Bética, deste último, é dedicada à Rubinstein. Em 1919 vem ao Brasil, e conhece Villa-Lobos. Interessa-se pelas modernas composições deste, e torna-se responsável pela divulgação de suas mais famosas composições.
Em sua homenagem, Villa-Lobos escreveu seu Rudepoema(1926). Rubinstein também interpretava composições de seu compatriota e amigo Karol Szymanowski. Stravinsky dedicou-lhe os 3 Movimentos de Petruschka(1921) - considerada sua mais difícil obra para piano. Em 1928,conhece Aniela Mlynarski, com quem viria a casar-se em 1932. A partir de então, renova sua técnica, e depois de algum tempo dedicado a intensivos estudos apresenta-se nos EUA em 1937.
Desde então, tem sua reputação de grande intérprete assegurada. Nos anos da 2ºGuerra Mundial, muda-se para os Estados Unidos, e em 1946 obtém cidadania americana. Rubinstein apresentou-se em muitos países - As Américas, Europa, África, Ásia e Oceania - e tornou-se uma celebridade. Suas gravações, sempre muito bem recebidas, revelam um extenso repertório: Chopin (integral das obras para piano), Schumann, Granados, Falla, Prokofiev, Villa-Lobos e Stravinsky, e música de câmara, além de concertos de Chopin, Brahms, Beethoven, Mozart,Schumann, Grieg, Tchaikovsky, Rachmaninoff e Saint-Säens.
Rubinstein revelava extrema modéstia quando falava de si próprio. Sua personalidade mostrava interesse não apenas em música, mas nos pequenos e refinados momentos de prazer que a vida oferece. Sua última atuação pública deu-se em 1976, quando já estava com 89 anos, na sala de espetáculos londrina Wigmore Hall, onde tocara pela primeira vez quase 70 anos antes.