Médica e investigadora italiana.
Não são muitas as mulheres que já receberam o Prémio Nobel da Medicina, mas, para lá desse prestigiado prémio, toda a vida de Rita Levi-Montalcini é recheada de interesse.
Nasceu em Turim, numa família judia,a 22 de abril em 1909 e teve uma irmã gémea.
Rita e os outros três irmãos tiveram uma infância feliz. Rita cresceu, estudou e foi para um colégio, com a irmã. Paula enveredou pela carreira artística, a irmã mais velha Nina, casou e foi dona de casa a tempo inteiro e Rita refugiou-se na leitura. Leu Virginia Woolf e Selma Lagerlöf. Frequentou a Universidade de Turim seis anos. Mais tarde recordaria a sensação estranha que teve a primeira vez que entrou num Instituto de Anatomia. Havia mais cinco alunas no seu curso. Rita tinha de estudar os cadáveres e perscrutar os tecidos através do microscópio. Levou o seu curso de Medicina muito a sério e depois optou pela investigação.
Pesquisou as células e suas mutações, bem como os nervos sensoriais.
De 1945 a1947 foi assistente do Prof. Levi, em 1947 partiu para Washington para a Universidade de Saint Louis, onde passou grande parte da sua vida de investigadora.
De 1945 a1947 foi assistente do Prof. Levi, em 1947 partiu para Washington para a Universidade de Saint Louis, onde passou grande parte da sua vida de investigadora. Continuando os estudos sobre o sistema nervoso chegou à descoberta de uma proteína que regula o crescimento dos tecidos, a que foi dado o nome de Nerve Grrowth Factor (NGF).
Em 1986 recebeu o Prémio Nobel da Fisiologia e Medicina, partilhado com Cohen.
Tem dupla nacionalidade. Italiana e norte-americana. O contributo de Rita Levi-Montalcini no campo da neuro-ciência é assinalável.
É presidente honorária da Associação Italiana de Esclerose Múltipla.
Em 22 de abril de 2009 Rita Levi-Montalcini, completou 100 anos e continua trabalhando em pesquisas.
Comentários dela mesma:
Sobre o mal afirma: “O mal é o desejo excessivo do próprio bem-estar e desinteresse pelo bem comum”.
Sobre sua idade: «Cem anos? É a idade ideal para fazer descobertas. Nunca aposente seu cérebro. Eu trabalho dia e noite com uma equipe extraordinária. No European Brain Research Institute (EBRI), eu e meus jovens colaboradores estamos aprofundando os estudos sobre o NGF que acompanha o desenvolvimento do ser humano do período pré-natal até a velhice. Estes trabalhos poderão ser úteis para combater as doenças neurodegenerativas e desenvolver um fármaco contra o mal de Alzheimer».
"O segreto da minha vitalidade é que eu vivo continuamente ocupada na pesquisa científica e nos problemas sociais. Não tenho tempo de pensar em mim mesma.”
Não são muitas as mulheres que já receberam o Prémio Nobel da Medicina, mas, para lá desse prestigiado prémio, toda a vida de Rita Levi-Montalcini é recheada de interesse.
Nasceu em Turim, numa família judia,a 22 de abril em 1909 e teve uma irmã gémea.
Rita e os outros três irmãos tiveram uma infância feliz. Rita cresceu, estudou e foi para um colégio, com a irmã. Paula enveredou pela carreira artística, a irmã mais velha Nina, casou e foi dona de casa a tempo inteiro e Rita refugiou-se na leitura. Leu Virginia Woolf e Selma Lagerlöf. Frequentou a Universidade de Turim seis anos. Mais tarde recordaria a sensação estranha que teve a primeira vez que entrou num Instituto de Anatomia. Havia mais cinco alunas no seu curso. Rita tinha de estudar os cadáveres e perscrutar os tecidos através do microscópio. Levou o seu curso de Medicina muito a sério e depois optou pela investigação.
Pesquisou as células e suas mutações, bem como os nervos sensoriais.
De 1945 a1947 foi assistente do Prof. Levi, em 1947 partiu para Washington para a Universidade de Saint Louis, onde passou grande parte da sua vida de investigadora.
De 1945 a1947 foi assistente do Prof. Levi, em 1947 partiu para Washington para a Universidade de Saint Louis, onde passou grande parte da sua vida de investigadora. Continuando os estudos sobre o sistema nervoso chegou à descoberta de uma proteína que regula o crescimento dos tecidos, a que foi dado o nome de Nerve Grrowth Factor (NGF).
Em 1986 recebeu o Prémio Nobel da Fisiologia e Medicina, partilhado com Cohen.
Tem dupla nacionalidade. Italiana e norte-americana. O contributo de Rita Levi-Montalcini no campo da neuro-ciência é assinalável.
É presidente honorária da Associação Italiana de Esclerose Múltipla.
Em 22 de abril de 2009 Rita Levi-Montalcini, completou 100 anos e continua trabalhando em pesquisas.
Comentários dela mesma:
Sobre o mal afirma: “O mal é o desejo excessivo do próprio bem-estar e desinteresse pelo bem comum”.
Sobre sua idade: «Cem anos? É a idade ideal para fazer descobertas. Nunca aposente seu cérebro. Eu trabalho dia e noite com uma equipe extraordinária. No European Brain Research Institute (EBRI), eu e meus jovens colaboradores estamos aprofundando os estudos sobre o NGF que acompanha o desenvolvimento do ser humano do período pré-natal até a velhice. Estes trabalhos poderão ser úteis para combater as doenças neurodegenerativas e desenvolver um fármaco contra o mal de Alzheimer».
"O segreto da minha vitalidade é que eu vivo continuamente ocupada na pesquisa científica e nos problemas sociais. Não tenho tempo de pensar em mim mesma.”
"Meu cérebro tem um século... mas não conhece a senilidade..O corpo se enruga, não
posso evitar, mas não o cérebro!"
- Mantenha seu cérebro com ilusões, ativo, faça com que ele trabalhe e ele nunca se degenerará.
- Viverá melhor os anos que vive, é isso o
interessante. A chave é: manter curiosidades,empenho, ter paixões....veja...não me refiro apaixões físicas especificamente...simplesmentetenha paixões.
Rita Levi-Montalcini