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quarta-feira, 26 de novembro de 2014
Walter Winchell
(7 de abril de 1897 — 20 de fevereiro de 1972)
foi um jornalista e comentarista de rádio estado-unidense. Ele é considerado o "inventor da coluna social moderna"1 e o primeiro a falar sobre a vida pessoal de figuras públicas.
Nascido em Nova York, Winchell começou em 1924, no jornal New York Evening Graphic, como colunista social, e não demorou a fazer sucesso.3 Transferiu-se em junho de 1929 para o New York Daily Mirror, que pertencia a William Randolph Hearst, e passou a ter sua coluna distribuída para jornais ao longo dos Estados Unidos. Em determinado momento, ela chegou a ser distribuída para mais de 2 mil jornais.1 Nos anos 1920 escreveu ainda uma coluna para a revista Billboard, causando impacto com fofocas e sensacionalismo.
Em maio de 1930 passou a falar de fofocas no rádio, no programa Lucky Strike Dance Hour e em dezembro de 1932 ganhou seu próprio programa na Rádio NBC, um espaço de 15 minutos nas noites de domingo em que Winchell falava sobre fofocas e notícias.
Ele foi um dos primeiros comentaristas a atacar Adolf Hitler e os nazistas estado-unidenses abertamente, em 1933. Após a entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial, suas colunas no jornal e seus programas no rádio passaram a ser dominadas pelo tema.
Seu programa de rádio na NBC, já com audiências mais baixas, duraria até 1955, embora tenha sido ressuscitado, sem sucesso, em 1960. Em 1959, ele estreou como narrador do seriado Os Intocáveis, seu trabalho mais conhecido, que durou cinco anos. Ele ficaria na Hearst até 1963, também com um número menor de leitores.
O fechamento do Daily Mirror praticamente decretou sua aposentadoria. A aposentadoria "oficial" foi anunciada em 5 de fevereiro de 1969, quando ele citou como um dos principais motivos o suicídio de seu filho, Walter Winchell Jr., pouco mais de um mês antes.
Winchell morreu de câncer de próstata em 20 de fevereiro de 1972, aos 74 anos. Seu obituário saiu na primeira página do jornal The New York Times, mas, ainda assim, sua filha Walda foi a única pessoa a comparecer a seu enterro. De acordo com o biógrafo Neal Gabler, vários dos ex-colegas de trabalho de Winchell manifestaram interesse em ir ao funeral, mas Walda não permitiu que eles fossem.
*Ele também foi a voz que apresentava os episódios do seriado 'Os intocáveis'', estrelado por Robert Stack, serie que narrava os dias da lei-seca dos Estados Unidos, com sua proibições, gangsters e contrabandos, que preencheram minha meninice, com as proibições de minha avó, e minhas tia-avós para não olhar aquele programa na TV!
''Otimista é aquele que se vê obrigado a subir numa árvore para fugir de um leão e ainda aprecia a paisagem.''
Walter Winchell
''Nunca acima de você.
Nunca abaixo de você.
Sempre ao seu lado.''
Walter Winchell
''Amigo é aquele que entra quando o resto do mundo sai.''
Walter Winchell
segunda-feira, 26 de maio de 2014
Sir Nicholas Winton - 105 anos -
(Nascido Nicholas Wertheim; Hampstead,19 de maio de 1909)
é um britânico que organizou o resgate de 669 crianças em sua maioria judias na antiga Checoslováquia (também Tchecoslováquia no Brasil),
antes das suas deportações campos de concentração nazistas, salvando-as da morte certa em 1939, antes do início da Segunda Guerra Mundial, Muitas vezes chamado de Schindler britânico.
Nicholas Winton foi agraciado com a Ordem de Tomáš Garrigue Masaryk, Quarta Classe, pelo Presidente Checo em 1998.
No aniversário da Rainha, em 1983, foi nomeado membro da Ordem do Império Britânico por seu trabalho na instalação de asilos da sociedade Abbeyfield na Grã-Bretanha e, em 2002, elevado a cavaleiro pela rainha Elizabeth II em reconhecimento ao seu trabalho no salvamento das crianças.
Ele encontrou-se com a Rainha novamente durante sua visita de Estado à Eslováquia, em outubro de 2008.
O asteróide 19384_Winton foi nomeado em sua honra pelo casal de astrônomos checos Jana Tichá e Miloš Tichý.
Em 2008, Nicholas Winton foi homenageado pelo governo checo de várias formas: uma escola de ensino elementar em Kunžak recebeu seu nome 8 e foi agraciado com a Cruz do Mérito do Ministério da Defesa, Grau I.8 Também foi indicado pelo governo checo para o Prêmio Nobel da Paz de 2008.
Por ter antepassados judeus, Winton não foi agraciado no quadro de Justos entre as Nações. (Isso é a maldição da humanidade, DISCRIMINAÇÃO !)
Winton está vivo e são, e não vê sua atitude como extraordinária.
Nicholas Winton (Herói Silencioso)
Isso não vai dar certo! Você é louco? Não vale a pena tentar! Essas e outras expressões desestimulantes foram ouvidas por um jovem inglês, com 29 anos de idade, quando viajou à Tchecoslováquia, no início da 2ª Guerra Mundial. Quem era aquele jovem e o que ele tentaria fazer?
Nicholas George Winton, um rapaz cheio de sonhos, assistiu naquele país a um quadro que marcaria para sempre a sua sensibilidade: casais seriam levados de trens para campos de concentração, enquanto que seus inocentes filhos, arrancados à força, seguiriam para o extermínio em câmaras de gás. O que fez Nicholas? Simplesmente livrou do holocausto 669 crianças ao encaminhá-las para a Inglaterra e Suécia, dando-lhes um novo lar. Comparar o clima de terror no país invadido pelo sanguinário Adolf Hitler com a coragem e o êxito quase solitário de Nicholas Winton seria “desenhar com nitidez o impossível”. Nada disso e muito mais foram suficientes para deter o rapaz, que hoje está com 101 anos de vida.
O silêncio sepulcral sobre o assunto acompanhou Nicholas até pouco tempo, quando no sótão de sua casa encontraram intatos dados com fotografias das crianças que ele salvou; algumas hoje octogenárias. Daí para a consagração do Herói Silencioso foi um passo. A rainha Elizabeth, da Inglaterra, conferiu-lhe no Palácio de Buckingham o grau de Cavaleiro da Ordem Britânica. O mundo hoje reverencia Sir Nicholas Winton.
O Grupo G7 aqui instituído e presidido pelo Cel. Hely Araújo da Silveira criou o Diploma Nicholas Winton para laurear pessoas que, dentre outros recursos para vencer, usam os obstáculos como trampolins. Também integram o G7: Afrânio Fernandes de Paula, Daniel Fabre, José Henrique Vinagre, Maurício Ferreira, Paulo Pinheiro e Ricardo Aparecido Santos.
À maneira discreta do Patrono da instituição, no dia 02/12/2010, o Grupo G7 conferiu a Comenda Nicholas Winton para: Agostinho Cardoso, Carlos Finholdt, José Wilson Rodrigues, Jurandir Ferreira, Leda Teixeira Vale, Luiz Gonzaga de Oliveira, Maria Laura Araújo Perez, Zuleica Acedo (Associação dos Voluntários de Combate ao Câncer de Uberaba) e este escriba.
Frente às nossas dificuldades teremos doravante como referência a célebre frase de Nicholas Winton: “Tive a ideia de resgatar as crianças quando todo mundo achava que nem valeria a pena tentar”.
João Eurípedes Sabino - 17/12/2010
(*) presidente do Fórum Permanente dos Articulistas de Uberaba e Região; membro da Academia de Letras do Triângulo Mineiro
segunda-feira, 6 de maio de 2013
János Starker
(Hebrew: יאנוש סטארקר), (Hungarian: Starker János)
July 5, 1924 – April 28, 2013, was a Hungarian-American cellist. From 1958 until his death, he taught at the Indiana University Jacobs School of Music, where he held the title of Distinguished Professor.
Starker was born in Budapest to a father of Polish descent and a mother who had immigrated from Ukraine, both Jewish. His two older brothers were violinists, and the young János (named for the hospital in which he was born) was given a cello before his sixth birthday. A child prodigy, Starker made his first public performances at ages six and seven. He entered the Franz Liszt Academy of Music in Budapest to study with Adolf Schiffer and made his debut there at age 11. Starker began teaching other children at age eight, and by the time he was 12, he had five pupils. Starker counts among his strongest influences Leo Weiner, a composer who taught chamber music. Zoltán Kodály, Béla Bartók and Ernő Dohnányi were also members of the Liszt Academy faculty.
Starker was born in Budapest to a father of Polish descent and a mother who had immigrated from Ukraine, both Jewish. His two older brothers were violinists, and the young János (named for the hospital in which he was born) was given a cello before his sixth birthday. A child prodigy, Starker made his first public performances at ages six and seven. He entered the Franz Liszt Academy of Music in Budapest to study with Adolf Schiffer and made his debut there at age 11. Starker began teaching other children at age eight, and by the time he was 12, he had five pupils. Starker counts among his strongest influences Leo Weiner, a composer who taught chamber music. Zoltán Kodály, Béla Bartók and Ernő Dohnányi were also members of the Liszt Academy faculty.
Starker made his professional debut at age 14, playing the Dvořák concerto with three hours' notice when the originally scheduled soloist was unable to play. He left the Liszt Academy in 1939 and spent most of the war in Budapest. Because of his youth, Starker escaped the tragic fate of his older brothers, who were pressed into forced labor and eventually murdered by the Nazis. Starker nevertheless spent three months in a Nazi internment camp.
In 1952, Starker became principal cellist of the Chicago Symphony Orchestra when Fritz Reiner became the music director. In 1958, Starker moved to Bloomington, Indiana, where he settled for the rest of his life. At the Indiana University Jacobs School of Music he became a professor and resumed his solo career, giving hundreds of concerts on every continent.
Since 2001, Starker had limited his activities to teaching, master classes and occasional performances with his longtime partner, the pianist Shigeo Neriki, and his son-in-law, daughter and granddaughter, violinists William, Gwen, and Alexandra Preucil. In his late years, he still actively taught and viewed teaching as his responsibility to the next generation of cellists.
Former students of Starker's include Tsuyoshi Tsutsumi; Maria Kliegel; Paul Katz; Gary Hoffman; Kathy Kee (formerly of the Atlanta Symphony Orchestra); Laurien Laufman (Former cello professor at the University of Illinois); Chih-Hui Chang, Felix Fan; David Shamban; Anthony Elliott; Jeremy Shih,; Jules Eskin (principal cellist of the Boston Symphony Orchestra),; Nella Hunkins (Principal Cellist of the Singapore Symphony Orchestra); Sebastian Toettcher (Hollywood motion picture A-List); Damián Martinez,; Pamela Smits; Elizabeth Simkin (Professor of Cello at Ithaca College Conservatory); Emilio Colón (cello professor at Indiana University), Dennis Parker (a cellist virtuoso and pedagogue, who has recorded all Popper Etudes on DVD entitled The Popper Manifesto ); Mark (Principal Cellist of the Cleveland Orchestra) and Paula Kosower;
Regina Mushabac ( also a former Starker teaching assistant); David Premo ( the associate Principal Cellist of the Pittsburgh Symphony Orchestra); Marc Coppey; Alan Harris (Professor of cello at the Eastman School of Music); Rafael Figueroa (the Principal Cellist of the Metropolitan Opera Orchestra); Susan Seligman (the Principal Cellist of the Hudson Valley Philharmonic); Joyce Geeting (soloist and teacher of young pupils at California Lutheran University in Southern California);
Lubomir Georgiev (principal cello of the Sacramento Symphony and later professor of cello at Florida State University); Hamilton Cheifetz (Professor of Music at Portland State University and founding member of the Florestan Trio); Marc Johnson (cellist of the Vermeer Quartet); Mihaly Virizlay (late Principal Cellist Emeritus of the Baltimore Symphony Orchestra); Jakob Ludwig (Second Principal Cellist of La Scala Theatre in Milan) and Robert K. Dodson, member of the Vaghy String Quartet and leader of music academia (Royal Conservatory of Music, Lawrence University, Oberlin College, New England Conservatory, Southern Methodest University, and Boston University).
segunda-feira, 11 de março de 2013
Jacinto Convit García
(Born September 11, 1913 in Caracas) is a Venezuelan medic and scientist, known for developing a vaccine to fight leprosy and his studies to cure different types of cancer. In 1987, he received a Prince of Asturias Award in the Scientific and Technical Research category. He has been awarded with about 45 orders of honour by Venezuelan and foreign universities. In 1988, he was nominated for a Nobel Prize in Medicine by his anti-leprosy vaccine.
Son of a Spaniard with Catalonian roots and Venezuelan nationalised, Francisco Convit y Martí. His mother was a Venezuelan with Canarian roots, Flora García Marrero, born in La Pastora, Libertador Municipality, Caracas. He began his studies in the Caracas School and continued in the Andrés Bello lyceum. He was an outstanding student of Rómulo Gallegos in the philosophy and mathermatics subjects. Convit said “Such good memories, an exemplary teacher with a visionary spirit”.
In 1932 he entered to the Medice school of the Central University of Venezuela in which he obtained his title as a Medical Science Doctor in 1938.
His qualifications, gave him honorific mentions in subjects like physic and human anatomy, descriptive and topographic anatomy, Clinical Medicine and clinical surgery, amongst others.
We studied hard, with great intensity and we had to memorise a lot. There was a period when I felt kind of tired. The number of hours that we had to study were very long.
The career and projection of Convit's deeds are well known internationally. The Bio-Medicine institution receives fellows sent by the WHO/PAHO from America, Africa and Asia. In 1971, Convit was named by the WHO as Director of the Co-operative Centre for the Study and Histological Classification of Leprosy, a position that he still holds.
In 1968, He becomes the president of the International Leprosy Association (ILA)and was re-elected in 1973, he was also designated as the president of the International Journal of Leprosy Corporation. In 1976 he was elected Director of the Pan American Research and Training in Leprosy and Tropical Diseases.
(Born September 11, 1913 in Caracas) is a Venezuelan medic and scientist, known for developing a vaccine to fight leprosy and his studies to cure different types of cancer. In 1987, he received a Prince of Asturias Award in the Scientific and Technical Research category. He has been awarded with about 45 orders of honour by Venezuelan and foreign universities. In 1988, he was nominated for a Nobel Prize in Medicine by his anti-leprosy vaccine.
Son of a Spaniard with Catalonian roots and Venezuelan nationalised, Francisco Convit y Martí. His mother was a Venezuelan with Canarian roots, Flora García Marrero, born in La Pastora, Libertador Municipality, Caracas. He began his studies in the Caracas School and continued in the Andrés Bello lyceum. He was an outstanding student of Rómulo Gallegos in the philosophy and mathermatics subjects. Convit said “Such good memories, an exemplary teacher with a visionary spirit”.
In 1932 he entered to the Medice school of the Central University of Venezuela in which he obtained his title as a Medical Science Doctor in 1938.
His qualifications, gave him honorific mentions in subjects like physic and human anatomy, descriptive and topographic anatomy, Clinical Medicine and clinical surgery, amongst others.
We studied hard, with great intensity and we had to memorise a lot. There was a period when I felt kind of tired. The number of hours that we had to study were very long.
The career and projection of Convit's deeds are well known internationally. The Bio-Medicine institution receives fellows sent by the WHO/PAHO from America, Africa and Asia. In 1971, Convit was named by the WHO as Director of the Co-operative Centre for the Study and Histological Classification of Leprosy, a position that he still holds.
In 1968, He becomes the president of the International Leprosy Association (ILA)and was re-elected in 1973, he was also designated as the president of the International Journal of Leprosy Corporation. In 1976 he was elected Director of the Pan American Research and Training in Leprosy and Tropical Diseases.
Jacinto Convit García
é um médico e cientista venezuelano, reconhecido por descobrir a vacina contra a Lepra e por seus estudos para descobrir uma cura contra diversos tipos de Câncer. Ganhou o Prémio Príncipe das Astúrias de Investigação Científica e Técnica de 1987. Possui cerca de 45 condecorações emitidas por diversas universidades venezuelanas e internacionais.
Filho de um imigrante espanhol da Catalunha naturalizado venezuelano Francisco Convit y Martí e de mãe venezuelana Flora García Marrero, das Ilhas Canárias, nasceu na paróquia A Pastora, no bairro de Libertador, Caracas. Iniciou seus estudos no Liceu Caracas.
Cursou o colégio do Liceu Andrés Bello. Foi um destacado aluno do grande professor Rómulo Gallegos na cadeira de Filosofia e Matemática, que afirmou “Que boas lembranças, um professor exemplar de talento visionário”.
Em 1932 ingressou na escola de Medicina daa Universidade Central da Venezuela onde obteve o título de Doutor em Ciências Médicas em 1938.
Um convite mudaria sua vida e marcaria o seu destino no ano de 1937: o Dr. Martin Vegas, conhecido pioneiro nos estudos da hanseníase (lepra), encontraria Convit pela primeira vez, na antiga casa em Cabo Blanco, no estado de Vargas, a qual abrigava centenas de pacientes com lepra e outras doenças.
Naquele tempo, lepra era a causa de um prejuízo mais enraizado na
sociedade venezuelana, onde leprosos eram constantemente acorrentados e
vigiados por guardas. Este fato definiria o caráter humano de Convit,
que diante de tais abusos, exigiu dos guardas um melhor tratamento com
os pacientes.
A dedicação de Jacinto Convit pela causa era tamanha que, juntamente
com mais oito médicos (seis venezuelanos e dois italianos), criou uma
força tarefa para encontrar uma cura desta doença.
Depois de várias pesquisas com o único remédio utilizado nesses pacientes, o óleo de chaulmoogra,
pôde comprovar que o composto de Sulfona e Clofazimina poderia agir com
grande eficácia contra essa doença, o que levou ao encerramento da
lepra conhecida, na qual doentes eram presos e vigiados.
No ano de 1988, devido aos grandes avanços nos estudos epidemiológicos, lhe valeram uma indicaçãoao Premio Nobel de Medicina, pelo descobrimento da vacina contra a lepra, a qual resultou de uma combinação da vacina da tuberculose com o bacilo Mycobacterium leprae. Um ano antes desta indicação, Convit recibeu na Espanha o Prémio Príncipe das Astúrias de Investigação Científica e Técnica.
Em 28 de fevereiro de 2011 é condecorado com a Legião de Honra, uma condecoração honorífica da França.
Também em 2011,
aos 99 anos, lidera uma equipe no Instituto de Biomedicina que trabalha
na pesquisa de uma vacina contra o cáncer de mama, estômago e cólon do
útero. O procedimento baseia-se em experimentações com imunoterapia. Em
conjunto com especialistas da Universidade Central da Venezuela ~está a frente deste tratamento experimental.
sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
Assisti ontem ao filme "Cidade Perdida" , com a direção e atuação de Andy Garcia. Merece ser visto, a Cuba de ontem, de hoje...
Pude apreciar os versos do grande poeta cubano José Martí.
''Versos Sencillos''
Yo soy un hombre sincero
Yo sé de Egipto y Nigricia,
Odio la máscara y vicio
Yo visitaré anhelante
Si ves un monte de espumas,
Si quieren que de este mundo
Para Aragón, en España,
Yo tengo un amigo muerto
Quiero, a la sombra de un ala,
El alma trémula y sola
Yo tengo un paje muy fiel
En el bote iba remando
Por donde abunda la malva
Yo no puedo olvidar nunca
Vino el médico amarillo
En el alféizar calado
Es rubia: el cabello suelto
El alfiler de Eva loca
Por tus ojos encendidos
Mi amor del aire se azora;
Ayer la vi en el salón
Estoy en el baile extraño
Yo quiero salir del mundo
Sé de un pintor atrevido
Yo pienso, cuando me alegro
Yo que vivo, aunque me he muerto,
El enemigo brutal
Por la tumba del cortijo
La imagen del rey, por ley,
El rayo surca, sangriento,
Para modelo de un dios
En el negro callejón
De mi desdicha espantosa
¡Penas! ¿Quién osa decir
¿Qué importa que tu puñal
Ya sé: de carne se puede
Aquí está el pecho, mujer,
¿Del tirano? Del tirano
Cultivo una rosa blanca,
Pinta mi amigo el pintor
Cuando me vino el honor
En el extraño bazar
Mucho, señora, daría
Tiene el leopardo un abrigo
Sueño con claustros de mármol
Vierte, corazón, tu pena
José Martí
Versos Sencillos
Poesía XXXIX
Cultivo una rosa blanca,
En julio como en enero,
Para el amigo sincero
Que me da su mano franca.
Y para el cruel que me arranca
El corazón con que vivo
Cardo ni oruga cultivo:
Cultivo la rosa blanca.
José Martí
"José Martí"
José Julián Martí Pérez
(Havana, 28 de janeiro de 1853 — Dos Ríos, 19 de maio de 1895)
foi um político, pensador, jornalista, filósofo, poeta e maçom cubano (iniciado em 1871 no Grande Oriente Lusitano Unido, actual Grande Oriente Lusitano),
criador do Partido Revolucionário Cubano (PRC) e organizador da Guerra de 1895 ou Guerra Necessária. Seu pensamento transcendeu as fronteiras de sua Cuba natal para adquirir um caráter universal. Em seu país natal, também é conhecido como «El apóstol».
Filho de pai espanhol e mãe natural das Ilhas Canárias, José Martí foi o grande mártir da Independência de Cuba em relação à Espanha. Além de poeta e pensador fecundo, desde sua mocidade demonstrou sua inquietude cívica e sua simpatia pelas ideias revolucionárias que gestavam entre os cubanos.
Influenciado pelas idéias de independência de Rafael Maria de Mendive, seu mestre na escola secundária de Havana, iniciou sua participação política escrevendo e distribuindo jornais com conteúdo separatista no início da Guerra dos Dez Anos. Com a prisão e deportação de seu mestre Mendive, cristalizou-se a atitude de rebeldia que Martí nutria contra a dominação espanhola.
Em 1869, com apenas dezesseis anos, publicou a folha impressa separatista "El Diablo Cojuelo" e o primeiro e único número da revista "La Patria Libre". No mesmo ano, passou a distribuir um periódico manuscrito intitulado "El Siboney". Pouco depois, foi preso e processado pelo governo espanhol por estar de posse de papéis considerados revolucionários. Foi condenado a seis anos de trabalhos forçados mas passou somente seis meses na prisão. Em 1871, com a saúde debilitada, sua família conseguiu um indulto e obteve a permuta da pena original pela deportação à Espanha. Na Espanha, Martí publicou, naquele mesmo ano, seu primeiro trabalho de importância: "El Presidio Político en Cuba", no qual expôs as crueldades e os horrores vividos no período em que esteve na prisão. Nesta obra, já se encontravam presentes o idealismo e o estilo vigoroso que tornariam Martí conhecido nos círculos intelectuais de sua época. Mais tarde, dedicou-se ao estudo do Direito, obtendo o doutorado em Leis, Filosofia e Letras da Universidade de Saragoça em 1874.
Em 19 de maio de 1895, no comando de um pequeno contingente de patriotas cubanos, após um encontro inesperado com tropas espanholas nas proximidades do vilarejo de Dos Ríos, José Martí foi atingido e veio a falecer em seguida. Seu corpo, mutilado pelos soldados espanhóis, foi exibido à população e posteriormente sepultado na cidade de Santiago de Cuba, em 27 de maio do mesmo ano.
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
Homenagem ao centenário do nascimento de HELENA KOLODY, grande poeta paranaense.
Nasceu em Cruz Machado (PR), em 12 de outubro de 1912, e faleceu em Curitiba (PR), em 15 de fevereiro de 2004.
Seus pais nasceram na Galícia Oriental, Ucrânia, mas se conheceram no Brasil, onde se casaram em janeiro de 1912. Passou a maior parte da infância em Três Barras.
Foi professora do ensino médio e inspetora de escola pública. De 1928 a 1931, cursa a Escola Normal Secundária (atual Instituto de Educação do Paraná).
Consta que foi a primeira mulher a publicar hai-kais no Brasil (1941).
Foi admirada por poetas como Carlos Drummond de Andrade e Paulo Leminski, sendo que, com esse último, teve uma grande relação de amizade.
A partir de 1985, quando recebe o Diploma de Mérito Literário da Prefeitura de Curitiba, a sua obra passou a ter grande repercussão no seu estado e no restante do País.
Em 1988, é criado o importante Concurso Nacional de Poesia Helena Kolody", realizado anualmente pela Secretaria da Cultura do Paraná.
Em 1989, o Museu da Imagem e do Som do Paraná grava e publica um seu depoimento.
Em 1991, é eleita para a Academia Paranaense de Letras.
Em 1992, o cineasta Sylvio Back faz filme "A Babel de Luz" em homenageia aos seus 80 anos, tendo recebido o prêmio de melhor curta e melhor montagem, do 25° Festival de Brasília.
E, 2003, recebe o título de "Doutora Honoris Causa" pela Universidade Federal do Paraná.
Seus pais nasceram na Galícia Oriental, Ucrânia, mas se conheceram no Brasil, onde se casaram em janeiro de 1912. Passou a maior parte da infância em Três Barras.
Foi professora do ensino médio e inspetora de escola pública. De 1928 a 1931, cursa a Escola Normal Secundária (atual Instituto de Educação do Paraná).
Consta que foi a primeira mulher a publicar hai-kais no Brasil (1941).
Foi admirada por poetas como Carlos Drummond de Andrade e Paulo Leminski, sendo que, com esse último, teve uma grande relação de amizade.
A partir de 1985, quando recebe o Diploma de Mérito Literário da Prefeitura de Curitiba, a sua obra passou a ter grande repercussão no seu estado e no restante do País.
Em 1988, é criado o importante Concurso Nacional de Poesia Helena Kolody", realizado anualmente pela Secretaria da Cultura do Paraná.
Em 1989, o Museu da Imagem e do Som do Paraná grava e publica um seu depoimento.
Em 1991, é eleita para a Academia Paranaense de Letras.
Em 1992, o cineasta Sylvio Back faz filme "A Babel de Luz" em homenageia aos seus 80 anos, tendo recebido o prêmio de melhor curta e melhor montagem, do 25° Festival de Brasília.
E, 2003, recebe o título de "Doutora Honoris Causa" pela Universidade Federal do Paraná.
sexta-feira, 27 de julho de 2012
Ernest Hemingway.
“Todos os bons livros são semelhantes no fato de que são verdadeiros como se tivessem de fato ocorrido e também porque, depois que você termina de lê-los, sente-se como se tudo tivesse acontecido com você mesmo e que, consequentemente, tudo pertence a você; o bem e o mal, o êxtase, o remorso e a tristeza, as pessoas e os lugares e como estava o tempo.”
(By-line: Ernest Hemingway, p.184
Ernest Hemingway.
(Foto de Ernest Hemingway com um de seus gatos.)
“Boa escrita é escrita da verdade. Se um homem está criando uma história, ela será verdadeira em termos proporcionais à quantidade de conhecimento de vida que ele tem e quão consciente ele é; de modo que quando ele cria alguma coisa, é como ela existisse verdadeiramente.”
(By-Line: Ernest Hemingway, p.215)
Ernest Hemingway.
"O sol também se levanta
e o sol se põe, e se apressa
para o local onde nasceu."
(Eclesiastes 1:5)
"Uma geração vai, e outra geração vem,
mas a terra permanece eternamente"
(Eclesiastes 1:4).
Trechos da bíblia usados no livro 'O sol também se levanta' de Hemingway.
[...]
-Você é um expatriado. Perdeu o contato com o solo. Torna-se pernóstico. Ficou estragado pelos falsos padrões europeus. Bebe até cair. Deixa-se obcecar pelo sexo. Passa o tempo conversando e não trabalha. É um expatriado, ouviu? Arrasta-se pelos cafés. "
[...]
Pagina 133, de O Sol Tambem se Levanta.
Ernest Hemingway
Ernest Miller Hemingway nasceu em 1899, em Oak Park, Illinois (EUA). Filho de um médico da zona rural, cresceu em contato com um ambiente pobre e rude, que conheceu ao acompanhar o trabalho do pai na região. Esse ambiente foi descrito em seu livro de contos In Our Time (1925).
Trabalhando como repórter, Hemingway alista-se no exército italiano em 1916 e é gravemente ferido na frente de batalha. Ao deixar o hospital, passa a trabalhar como correspondente em Paris. Em 1926, publica ¨'O Sol Também Se Levanta', livro que obteria um sucesso surpreendente.
Em 1929, publica 'Adeus às Armas', que descreve a experiência militar de seu autor na Itália.
Vai para a Espanha, onde produz Morte à Tarde (1932), sobre as touradas; faz caçadas na África Central, que relata em 'As Verdes Colinas da África' (1935); participa da Guerra Civil Espanhola e escreve 'Por Quem os Sinos Dobram' (1940); de suas experiências como pescador em Cuba, surge 'O Velho e o Mar' (1952), livro que lhe rendeu o Prêmio Pulitzer.
Ganhador do Nobel de Literatura (1954), Hemingway suicidou-se em sua casa de Ketchum, em Idaho (EUA), em 1961.
''A felicidade em pessoas inteligentes, é das coisas mais raras que conheço.''
Ernest Hemingway.
segunda-feira, 4 de junho de 2012
Miguel de Unamuno
”Os homens só se sentem verdadeiramente irmãos quando se ouvem uns aos outros no silêncio das coisas, através da solidão… A solidão derrete essa espessa capa de pudor que isola uns dos outros; só na solidão nos encontramos; e, ao encontrarmo-nos, encontramos, em nós, todos os nossos irmãos… Só na solidão elevamos o nosso coração ao coração do Universo… Só na solidão podes conhecer-te a ti mesmo como próximo; enquanto não te conheceres a ti mesmo como próximo, não poderás chegar a ver, nos teus próximos, outros ‘eus’. Se queres aprender amar os outros, recolhe-te em ti mesmo.”
Miguel de Unamuno
Miguel de Unamuno
quinta-feira, 17 de maio de 2012
'Excerto da crônica – Liberdade é azul-
Israel Pedrosa, no livro “Da cor à cor inexistente”, escreve que a lenda do pássaro azul, símbolo da felicidade inatingível, nasceu da analogia secreta do azul com o inacessível. Diante do azul – formula o autor –, a lógica do pensamento consciente cede lugar à fantasia e aos sonhos, que emergem dos abismos mais profundos de nosso mundo interior. Por sua indiferença, impotência e passividade aguda que fere, o azul atinge o portal do inconsciente.
Só o azul, desprovido da ardileza mundana, só o metafísico azul é pigmento de leveza e liberdade.
Da Vinci formulou: “o azul é composto de luz e trevas, de um preto perfeito e de um branco muito puro como o ar”. E disse Goethe: “o preto que clareia torna-se azul”, percebendo, na criação, a maravilhosa passagem da treva à luz. E, no desespero pela libertação das trevas, fizemo-nos Ulisses, e singramos a imensidão azul dos sete mares, e dos sete mil Danúbios azuis, na ânsia de apalparmos a matéria invisível dos sonhos.
Fizemo-nos Quixotes, pelas andanças em busca de devaneios, campeando nas quimeras da pureza. No deslizar da história, e tentando vencer a gravidade do chão, fizemo-nos, enfim, ritualísticos e desde sempre Ícaros. Contemplamos a terra como um sonho todo em azul.
No grande tear da existência, ao tecer as fibras mais ordinárias do estar e conviver no mundo, fazemos do azul a cor do Nirvana; dependuramos em nós a pedra-amuleto de água-marinha, na crença propiciatória das viagens tranquilas
; pintamos a casa nos tons de azul, se a queremos morada da felicidade. E, se buscamos na fonte o batismo da inspiração, tingimo-nos de azul, e escrevemos uma crônica toda em azul. E azul será, imaginária e livre, a crônica de um amanhecer acinzentado, no espaço branco e preto do jornal.
Excerto da crônica – Liberdade é azul- de Romildo Sant’Anna,
escritor, livre-docente,
recebeu o Prêmio ‘Casa de las Américas” – Havana.
É curador do Museu de Arte Primitivista ‘José Antônio da Silva’ – São José do Rio Preto –SP – Brasil
Só o azul, desprovido da ardileza mundana, só o metafísico azul é pigmento de leveza e liberdade.
Da Vinci formulou: “o azul é composto de luz e trevas, de um preto perfeito e de um branco muito puro como o ar”. E disse Goethe: “o preto que clareia torna-se azul”, percebendo, na criação, a maravilhosa passagem da treva à luz. E, no desespero pela libertação das trevas, fizemo-nos Ulisses, e singramos a imensidão azul dos sete mares, e dos sete mil Danúbios azuis, na ânsia de apalparmos a matéria invisível dos sonhos.
Fizemo-nos Quixotes, pelas andanças em busca de devaneios, campeando nas quimeras da pureza. No deslizar da história, e tentando vencer a gravidade do chão, fizemo-nos, enfim, ritualísticos e desde sempre Ícaros. Contemplamos a terra como um sonho todo em azul.
No grande tear da existência, ao tecer as fibras mais ordinárias do estar e conviver no mundo, fazemos do azul a cor do Nirvana; dependuramos em nós a pedra-amuleto de água-marinha, na crença propiciatória das viagens tranquilas
; pintamos a casa nos tons de azul, se a queremos morada da felicidade. E, se buscamos na fonte o batismo da inspiração, tingimo-nos de azul, e escrevemos uma crônica toda em azul. E azul será, imaginária e livre, a crônica de um amanhecer acinzentado, no espaço branco e preto do jornal.
Excerto da crônica – Liberdade é azul- de Romildo Sant’Anna,
escritor, livre-docente,
recebeu o Prêmio ‘Casa de las Américas” – Havana.
É curador do Museu de Arte Primitivista ‘José Antônio da Silva’ – São José do Rio Preto –SP – Brasil
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